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Chefe da Petrobras prevê combustível mais barato se petróleo mantiver queda
Publicado em 27/05/2025 às 09h24
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A Petrobras vai reduzir o preço dos combustíveis se o valor do petróleo continuar caindo, disse hoje a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

O que aconteceu

A expectativa é reduzir o preço de todos os combustíveis. "Eu não estou falando só da gasolina não. Eu estou falando da gasolina, do diesel, do QAV , do GLP", afirmou Magda após um evento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no Rio.

Motivo é o petróleo mais barato e real valorizado. "A gente tem visto os preços do petróleo caírem, a gente tem visto o real se valorizar", disse ela. "Acompanhamos também o marketing share dos nossos produtos: tanto a gasolina quanto o diesel estão abaixo do preço de paridade internacional."

Se cair mais o preço do petróleo, por certo vamos reduzir o preço dos combustíveis.Magda Chambriard, presidente da Petrobras

Até o preço do querosene de aviação (QAV) deverá baixar. "Não fiz a conta ainda, mas se o preço do Brent baixou e se o câmbio se valorizou, tem tudo para ter redução", respondeu Magda ao ser questionada sobre o querosene de aviação, reajustado mensalmente. Segundo a presidente, o anúncio já pode acontecer na semana que vem, desde que a cotação do Brent, petróleo bruto usado como referência internacional de preços, de fato cair.

Estatal acompanha os preços internacionais do petróleo para decidir o que fazer. "Nós olhamos isso a cada 15 dias", disse ela. "Por enquanto o que nós estamos fazendo é acompanhando" e buscando "eliminar a volatilidade do mercado".

Barril pode cair para US$ 40

A previsão do banco americano Goldman Sachs é a de que o Brent custará US$ 40 em 2026. Hoje, está em torno de US$ 64,18.

Tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressiona o preço do Brent. A implementação das tarifas deixa mais caras diversas cadeias de produção de muitos artigos, de carros a medicamentos e afeta a exportação de países como Brasil. "Com a escalada das tarifas, os mercados estão prevendo recessão e uma desaceleração da economia global. O consumo cai e isso força os preços do petróleo para baixo", explica Ian Lopes, especialista da Valor Investimentos.

Juntos, o PIB (Produto Interno Bruto) chinês e o americano são 40% do PIB mundial. "Essas são as duas principais economias do mundo e também os dois principais consumidores de petróleo no mundo. Então, um embate direto econômico e comercial entre essas duas economias acaba resultando em uma expectativa de forte queda da demanda pelas refinarias", diz Bruno Cordeiro Santos, analista de inteligência de mercado da Stone X.

Já o real é a 4ª moeda que mais se valorizou em 2025 frente ao dólar. A moeda brasileira teve valorização de 8,38% este ano. A que mais ganhou valor foi o rublo, moeda Russa, que se valorizou 34,2% até meados de maio, segundo estimativa da agência de classificação de risco Austin Rating, elaborado com dados do BC (Banco Central).
Fonte: UOL
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